Dilma Rousseff foi eleita como presidenta do New Development Bank (NDB), ou Banco de Desenvolvimento dos Brics.
Dilma é formada em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e fez mestrado e doutorado em Economia na Unicamp, mas não apresentou a dissertação e a tese, necessários para a conclusão dos cursos, por já ter, na época, assumido cargos públicos.
Foi presidenta do Brasil por duas vezes (6ª maior economia global, no governo PT), liderou três Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e tentou colocar em prática um dos ***MAIORES PROGRAMAS EDUCACIONAIS DO MUNDO***, no qual 75% de todos os Royalties do petróleo extraído do pré-sal seriam aplicados na educação ¹. A expectativa era: “O primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013; chegando a R$ 19,96 bilhões, em 2022, e a um total de R$ 112,25 bilhões em dez anos”, segundo o MEC. Em comparação, a Coreia do Sul, exemplo mundial de educação, investiu, em 2009, 47,1 bilhões de dólares, ou seja, 94,2 bilhões de reais.
No NDB, Dilma Rousseff substitui Marcos Troyjo, que foi apontado ao cargo pelo governo Jair Bolsonaro, para o período entre 2021 e 2025. Troyjo certamente recebia salário igual ao que Dilma receberá, cerca de 290 mil reais por mês (400 mil dólares por ano), mas esteve ausente do cargo nos últimos 21 meses (mas recebia)². Dilma vai residir na China, e este salário é muito inferior ao dos diretores, do sexo masculino, nos grandes bancos ao redor do mundo, que recebem entre 10 e 30 milhões de dólares por ano³.
Ela é cofundadora do NDB, que surgiu na cúpula dos Brics, em Fortaleza/Ceará, em 2014, conforme acordo assinado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Segundo nota emitida pelo NDB: “enquanto presidente do Brasil, Dilma promoveu o respeito à soberania de todas as nações e a defesa do multilateralismo, do desenvolvimento sustentável, dos direitos humanos e da paz.”
Dilma sofreu um golpe, e foi retirada do cargo de presidenta do Brasil em agosto de 2016. Este golpe foi engendrado por um grupo formado pelo FBI, DOJ, Departamento de Estado dos EUA, a grande mídia brasileira, políticos corruptos e pessoas do judiciário, como Sérgio Moro e Dallagnol, pois nos anos anteriores, as construtoras brasileiras estavam ganhando das empreiteiras norte-americanas em várias concorrências em diversos países, inclusive na construção de aeroportos no próprio EUA. Já para os investidores e empresários brasileiros, um governo esquerdista torna onerosa as relações de trabalho, e não privilegia os juros para investimentos especulativos.
Segundo reportagem: O que começou como a "maior operação contra a corrupção do mundo" e degenerou no *** maior escândalo judicial do planeta *** na verdade não passou de uma estratégia bem-sucedida dos Estados Unidos para minar a autonomia geopolítica brasileira e acabar com a ameaça representada pelo crescimento de empresas que colocariam em risco seus próprios interesses. A história foi resgatada em uma reportagem do jornal francês Le Monde deste sábado (10/04/21), assinada por Nicolas Bourcier e Gaspard Estrada.
Na época, Moro foi um dos responsáveis pelo polêmico voto defendendo "flexibilizar" a necessidade de provas em casos de corrupção.
Leslie Caldwell, procuradora-adjunta do DOJ (Departament of Justice dos EUA), afirmou em uma palestra em novembro de 2014: "A luta contra a corrupção estrangeira não é um serviço que nós prestamos à comunidade internacional, mas sim uma medida de fiscalização necessária para proteger nossos próprios interesses em questões de segurança nacional e o das nossas empresas, para que sejam competitivas globalmente."
A Lava-Jato quebrou o Brasil e nossa principal empresa desenvolvimentista, a Petrobrás, gerando um prejuízo de 153 bilhões (recuperou 6 bilhões) e 2 milhões de desempregados diretamente, mais outros 2,4 milhões indiretamente.
¹ Uma liminar do Supremo Tribunal Federal mantém em suspenso a distribuição dos recursos (royalties) nos termos definidos pela lei de 2013. A ação, que não tem data para ser analisada em caráter definitivo, foi solicitada pelo governo do Rio de Janeiro (2016), Estado produtor de petróleo, que questiona a distribuição dos royalties para os Estados não-produtores, segundo BBC.
² Elias Jabbour
³ Eduardo Moreira
Obs. Este artigo foi publicado no Facebook em 25 de Março de 2023.
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