O homem, um sujeito de desejos ou um sonhador manipulado


   Desenho feito pela IA Copilot com base na frase: faça um desenho interligando com fios caixinhas separadas e nomeadas por: MEDO, Ego, desejo de poder, espiritualidade, ponderação, raciocínio, libido e resiliência. (Ver no fim deste texto um resumo escrito também pelo Copilot sobre esta interligação)

    Quem nunca se deparou com docs mostrando filhotes de bisões, bois, girafas.. que segundos após nascerem se levantam e andam até a comida mais próxima, os mamilos de suas mães. Quem os ensinou, mostrou...? a se levantar, identificar a mãe, os mamilos e a sugá-los? Antepassados longínquos! Seguiram protocolos ou ordens dos mais velhos ali presentes? Não, apenas um impulso sem origem observável, ou seja, um desejo nato que nasceu com eles, um desejo nato fundamental para suas sobrevivências. O desejo aqui não é uma sequência de ordens, mas sim uma força que atrai o filhote ao úbere, como um imã. Seguidores de desejos também são as borboletas e pássaros migratórios, os fetos de cangurus que de olhos fechados e ainda parecendo um verme disforme nascem e se deslocam para as bolsas onde mamam e crescem, as abelhas que se comunicam indicando com precisão onde está a fonte de pólen e néctar às suas companheiras, mesmo nunca tendo aprendido o Bê-á-Bá numa escola, e isso em uma vida que dura cerca de 45 dias. Não é necessário ensinar uma abelha a coletar néctar, ou a uma formiga a cultivar fungos, ou a um joão-de-barro a fazer seu ninho de barro, claro. Esses impulsos gerados por memórias natas são oriundos do que Jung chamaria de arquétipo, e Freud de pulsão.

   Desejos, vontades, gostos...Desejo é algo intrínseco e nato, que nasce com o ser e até ente, seja ele um ser humano, ou outro !outro! animal, ou vegetal, ou fungo, ou vírus… pedra ou água. Sim, a origem dos desejos é fisicoquímicobiológica, logo se trata de forças atômicas 99% eletrostática, portanto comum aos entes e não só aos seres, ou seja, vivos ou não. Vontade é induzida por fatores externos ou pela conjuntura de fatores externos e internos (desejos). Já o gosto é algo adquirido após experimentação e/ou indução, portanto pode ser mudado, como alguém que gosta de suco de frutas com açúcar e passa a gostar deste suco sem açúcar depois de se convencer ou ser convencido por meios insistentes de que "açúcar faz mal". Deste ponto em diante o suco com açúcar passa a gerar até uma certa repulsa, a mesma que antes era gerada pelo azedume do suco sem açúcar. Tive um amigo que sabendo dos malefícios do consumo contínuo e excessivo de doce de leite, e não tendo problemas de saúde, comprou potes deste doce e comeu até passar mal. Depois disso foi bem mais fácil, para ele, controlar a vontade e comer só ocasionalmente este doce. Mas isso só foi possível pelo gosto de comer doce de leite não ser um desejo.

   Nos seres vivos, com foco em humanos, os desejos de força mediana são frequentemente hormonais, como os sexuais, de fome (leptina) e tranquilidade (serotonina). Já os desejos mais fortes e de difícil controle pela consciência são os que eu denomino Desejos Natos, ou seja, os de origem ancestral e que foram e/ou são necessários à sobrevivência, como o Medo e a "Vontade de Poder" (Nietsche fez primeiro esta observação sobre o Desejo de Poder). Os desejos natos são transmitidos geneticamente, conclusão dada por serem comuns entre os indivíduos e nascerem com eles, bastando uma pequena atenção ao comportamento de humanos, cães, símios, elefantes ou até baratas. No caso dos cães é fácil perceber o quanto eles se sentem empoderados e se satisfazem ao latir para outro cão estando protegidos por uma grade, ou ao vencerem uma luta, e ficam eufóricos com o alto nível de adrenalina e ego alimentado (existem até vídeos engraçados em que o término de uma grade leva a uma frustração repentina do "valente" cãozinho, que se não tiver consequência ruim, até nos faz rir). Uma analogia imperfeita é denominar o desejo de poder como ego, já que o Ego é alimentado pela realização do desejo de poder, então o ego varia de intensidade, mas atua como um ente interno, um Ser "autônomo" que embate com a consciência dentro do ser humano, mas não é. O ego pode crescer e tomar poder decisório até maior que o da consciência. Mas, no fundo, o ego não é um outro ser interno, mas sim uma reserva "energética" capaz de alimentar decisões e até definir atitudes sobrepondo-se à consciência, pois esta pondera pela razão, mas pode não se sobrepor a um ego muito inflado qnd sua decisão causar a diminuição deste ego.

   A interação entre Medo, Desejo de Poder, Ego, desejos sexuais, fome, sede... resiliência, fraquezas, principalmente a dores físicas e mentais, e suas sinergias geram e moldam os níveis de bondade, maldade, ganância, companheirismo... guiados por capacidades como empatia, razão, imaginação e ponderação. A bondade é certamente polêmica por ser oriunda da união de fatores natos, como desejo de poder e medo, e da entidade interna Ego, guiados pela empatia e capacidade de ponderação, e tudo utilizando conhecimentos natos e adquiridos na vida. Digo que é complexa não só pelos fatores que a geram, q não necessariamente são apenas os citados, mas ao entendermos que praticar a bondade é também (não só) uma maneira de alimentar o próprio ego, ou seja, fazer o bem ao outro é satisfatório por alimentar o nosso ego, uma atitude com viés também egoística. Outra junção de desejos complexa é o amor, ou melhor, a junção do desejo paixão com outros, e seus mediadores. Até por isso, este, o amor, se divide em vários tipos e em si atua como desejo definidor de comportamentos. Entretanto, para o amor romântico e o amor materno, os fatores hormonais pesam mais, e para complicar, as paixões podem ser oriundas de diferentes desejos. Portanto, sim, o amor a princípio parece ser uma doação sem esperança de retorno, mas no fundo é egocêntrico. 

    Na formação, alimentação e balanço do ego (modificadores de sua intensidade) estão a frustração (insatisfação) e realizações (satisfação), mas cada indivíduo devolve ao ego uma resposta com intensidade diferente em face das frustrações e realizações, gerando resultados que vão desde uma grande autoestima, ao suicídio. Assim, a felicidade só pode ser alcançada quando o ego não está sob ataque das frustrações, sendo a felicidade um estado de calmaria, de paz interior, tranquilidade, e é muito diferente de alegria, q por sua vez, é temporária e se deve ao descarregamento de uma "energia positiva" proveniente de uma realização, e que tem efeito momentâneo.

   Bem, deixarei para outro ensaio a discussão pormenorizada destas e de outras características humanas, tb comuns a outros animais, como os cães, símios, elefantes e outros, principalmente os gregários. Ainda neste contexto, e por último, a característica que diferencia o Ser Humano dos outros animais não é a razão (o ser humano não é o único animal racional), consciência, criatividade (não é o único animal criativo), comunicação, trabalho feito a partir da idealização de um resultado final pensado antes de sua objetivação (como definiu Marx), mas sim o fato do Ser Humano ser o único que conjectura o inexistente, tanto do ponto de vista material, como filosófico, e sim, conjecturar o inexistente e quere-lo pode suscitar um trabalho capaz de realizá-lo, mesmo que somente o idealizar, como no caso da criação da ideia de Deus, ou simplesmente defender um passado mítico, ou um modelo futuro utópico. No fundo o ser humano possui os mesmos atributos dos outros animais, mas por serem em maior grau de desenvolvimento, sua criatividade associada ao medo, ao desejo de poder, à razão e ao poder de imaginação, permite que este ser sonhe tbm acordado. Bem, neste ponto, tenho que admitir que o ser humano é o único que sonha acordado.

   Entretanto, como o intuito aqui é outro, estas colocações são só uma introdução. Quero me ater a discussão de dois casos: convencimento e bolsonarismo.

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   O Convencimento é difícil, e em alguns casos praticamente inexiste, ou seja, mudanças de opinião só são possíveis diante um argumento que vá de encontro (seja favorável) com um desejo, ou um conjunto de desejos e vontades, e ocorrerá conforme a força deste(s) desejo(s) + vontade(s), ou melhor, sua(s) composição(ões). Portanto, uma mudança de opinião pode ocorrer, mas terá sua possibilidade ligada a força dos desejos internos de cada um, ou alteração de sua(s) vontade(s). Como os desejos normalmente já existem e são quase imutáveis, no fim, em menor grau uma mudança de opinião se deve a mudanças de vontades induzidas externamente. A confusão que existe se dá por dois motivos. O primeiro é que a adequação de uma opinião não é uma mudança de opinião, só um rearranjo, pois uma mudança de opinião deve gerar consequências contrárias. E, o segundo se dá pelo fato de que é tão natural o convencimento manipulando-se (trabalhando-se) os desejos que as pessoas não percebem. Um parêntesis: 

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Um exemplo corriqueiro é o utilizado pela maior marca de refrigerantes do mundo, que usa a indução da alegria, a cor caramelizada (ancestralmente associada ao doce), exterior vermelho (fruta madura), a ideia de continuidade e segurança (não ruptura, com texto de linha contínua e sem pontas), formato sexy e ganho de energia (movimento e cafeína), além de fatores não ligados a desejos, como a capacidade de adaptação ao acompanhar quase qqr outro alimento (por ser doce, salgada e azeda, ao mesmo tempo) e ser líquida e refrescante sem atuar efetivamente na eliminação da sede. Neste caso, são muitos desejos natos e temporários, e vontades utilizadas para induzir o consumo que, de tão naturais, não percebemos. Ah, claro, fora a manipulação de desejos e vontades, este refrigerante atua brilhantemente "batendo e afagando", em sequência, ao aliviar quase que instantaneamente a queimação gerada pelo gás pela ação da doçura e refrescância (se gelada, e claro que somada a acidez), que deve vir logo a seguir. Uma mudança de opinião sobre este produto só ocorreria se fosse feita atuando-se sobre um desejo forte, como o medo, e mesmo assim gera só redirecionamento se se basear em malefícios à saúde a longo prazo. Neste caso, uma mudança de opinião só ocorre se vários malefícios forem ponderados, já que não existe um super malefício que gere percepção de morte a curto prazo, ou seja, uma pessoa só para de beber este refrigerante se a somatória de medos associados a uma possível morte longínqua for tão forte quanto um medo (inexistente) de morte próxima. Bem, trata-se neste caso, que merece gigantesco aprofundamento, de um exemplo de uso complexo e abrangente de desejos, vontades e sensações físicas. 

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Nos casos em que o desejo for nato, como o medo, a mudança de opinião é difícil, e se envolver outro desejo nato atuando em conjunto, como o desejo de poder, ou seja, medo + desejo de poder, é praticamente impossível, como a de um crente em divindades passar a ser ateu. É claro que neste caso deve-se considerar também a força do ego, resiliência à dor e da capacidade de ponderação (em profundidade, intensidade e modo), que são muito importantes, e o que ocorre é uma evolução do conceito de Deus, mas este nunca deixará de existir para o deísta, que no máximo poderá se tornar agnóstico. Obs. Um agnóstico é crente não deísta, por crer em uma "força", um "arranjo" e/ou um "conjunto de fatores" superiores que ordenam de forma ponderativa o Universo, e por ser ponderativa, este não é um ateu, continuando a ser crente.

Então, sim, numa discussão não se convence ninguém, só se aprimoram opiniões, mas isso é bom. O problema está na possibilidade de se convencer alguém cujas opiniões ainda não foram nem se quer induzidas, ou ainda são insipientes. Neste caso pode-se omitir fatores e dados afim de não conclamar certos desejos e de se intensificar outros, modulando vontades e claro, a opinião e a pessoa em si. Daí nasce o pobre de direita, nasce a necessidade eminente de se combater a divulgação e esclarecimento a cerca do Comunismo, da distorção e desconhecimento do modo de vida indígena, da não discussão de que a felicidade independe do dinheiro, da falsa necessidade de se explorar petróleo mais e mais, da ideia de que o ser humano é superior... e até do combate da possibilidade de se viver sensorialmente e nutricionalmente bem diminuindo-se drasticamente o consumo de carne. Considerando um dos exemplos: é por isso que é tão importante para os detentores do poder financeiro associar ao Comunismo, mentirosamente, as ideias de autoritarismo, de morte, de sofrimento por fome, de não liberdade de: opinião, deslocamento e enriquecimento. O quão é forte a sensação de "morte" (impossibilidade) do eu (Ego) pela falsa falta de liberdade e autoritarismo. Para dificultar o caso, utilizam-se de fake news, que são mentiras misturadas com verdades, já que no Comunismo é sim proibido ser rico, mas o que é ser rico? e quais as consequências gerais disso? ou mesmo se isto é possível sem a expropriação do trabalho alheio? ou até mesmo se seria possível que todo mundo fosse rico? Tudo sem a discussão fundamental do que é verdadeiramente um estado de bem estar.

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Certa vez discutindo com um amigo crente, ele me disse que o amor é uma prova divina. Bem, depois que eu provei para ele que todos os sentimentos são formados por um arranjo fisicoquímicobiológico e que poderiam ser induzidos e moldados tanto com fármacos, drogas e hormônios, quanto por estímulos sensoriais ou traumas cerebrais, incluindo físicos, e até organismos infectantes... percebi uma tristeza profunda em seu eu, que perdurou por alguns dias. Pouco tempo depois o vi feliz novamente e ao conversarmos, ele me disse que a divindade estava no fato de termos Consciência, já que a mesma implicava em alma. Bem, daí percebendo que a felicidade do eu dele dependia fortemente da crença em um deus, preferi apenas escutar.

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Obs. Os sentimentos e decisões podem ser descritos por um conjunto de caixinhas que se inter-relacionam e são formadas por desejos, vontades e condicionantes, ou seja, matematicamente retratadas e relacionadas, mas não é um simples caso de 1 + 2 = 3, pois o 1 e o 2 variam de valor, o + pode ser ++, / ou +! , sen, exp, log..., o = depende do Medo, Ego, Desejo de Poder... Por último, o efetivo valor do 3 depende da Ponderação. Mas sim, somos descritíveis, moldáveis e, portanto, podemos ser usados pelo Sistema como um todo, o BBB do Dr. Nicolelis (big-techs, big-money e big-oil), ou suas partes, como, por exemplo, faz a indústria de refrigerantes ou a ala neofascista na mídia e política. Logo, aqui se encontra uma poderosa ferramenta para descrição, aprimoramento ou simplesmente manipulação humana.

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Bolsonarismo, o neofascismo brasileiro. O neofascismo possui várias características (ver Jason Stanley), como nacionalismo extremo, autoritarismo, xenofobia, desprezo pela democracia, passado mítico,  debate como coisa inútil, anti-intelectualismo, vitimização, desarticulação do Estado e da ordem-pública. Claro que nenhuma destas características sozinhas é definidora, até pq um nacionalismo extremo que vise o bem comum e não associado ao autoritarismo e discriminação não seria problema. Aqui nota-se que o problema parece se concentrar no individualismo, pois o nacionalismo voltado ao eu, o autoritarismo voltado ao eu, o passado que eu desejo, minhas dores e principalmente minhas satisfações é que melhor distinguem um neoliberal. No entanto, do ponto de vista do controle das massas e psicológico, o bolsonarismo é um aprimoramento do neoliberalismo, pois usa não só do desejo nato e fortíssimo, o Medo, e do Desejo de Poder ao manipular ("curar") um Ego "machucado" (um sujeito frustrado e rancoroso), mas tb oferece liberdade "total" a uma pessoa gananciosa e inescrupulosa. Enfim, o que o bolsonarismo acrescenta ao neoliberalismo é o fator divino somado ao militar, fatores estes que recarregam o ego, geram sensação de poder e fomentam a ganância (Teologia do Domínio + Militarismo - João Cezar de Castro Rocha). É claro que, para tudo isso, o pacote completo do neoliberalismo é importante para garantir a formação de opiniões em pessoas com pouco esclarecimento, ou com baixa capacidade de ponderação e//ou bloqueadas por medos (fantasma da corrupção, do Comunismo, do PT...), sem esquecermos do fator frustração ou dos gananciosos inescrupulosos. Os fatores frustração e rancor são muito importantes, tanto que é comum o lamento constante, a vitimização e a adoração de um passado mítico por parte dos bolsonaristas.

O que eu tenho a acrescentar às observações dos grandes pensadores Jason Stanley e João Cezar de Castro Rocha é esta vinculação das definições e comportamentos dos bolsonaristas aos desejos, vontades e condicionantes do intelecto. Assim, o bolsonarismo aflora com grande frequência em dois grupos de pessoas: as que possuem o ego ferido (frustradas e rancorosas) e ao das gananciosas e inescrupulosas. Em ambos os casos, o bolsonarismo é maximizado pela manipulação de desejos natos, seja curando e/ou engrandecendo o ego por fatores ligados ao desejo de poder, e fatores bloqueadores da ponderação, como o medo e crença (espiritualidade distorcida). Neste caso, o medo bloqueia a análise de fatos reais (verdades), que passam a ser ignorados e até nem conhecidos, e a crença, que gera a aceitação de fatos e argumentos falsos ou deturpados sem necessidade ou correta ponderação.

Então, como combater o bolsonarismo? Combatendo a frustração e limitando e direcionando a ganância, o que deve ocorrer por convencimento e não proibição, ou seja, redirecionando os mecanismos de alimentação e manutenção do ego. O problema está no fato que o ego bolsonarista precisa ser desfeito para nascimento de um novo ego, o que é muito doloroso e depende da desativação dos rancores, e é bom considerar que uma sessão de desabafo não pode ser feita junto a outro bolsonarista (impossível desintoxicar alguém que continua ingerindo o veneno). Além disso, as ferramentas que atuam beneficamente sobre o ego são as mesmas usadas para a geração do ego bolsonarista, e por envolverem informação e ponderação, ou seja, dados e narrativas, acabam sendo muito melhor usadas pelos grupos controladores, detentores e financiadores das mídias que querem a manutenção do bolsonarismo. Pior, neste quesito, para o bolsonarismo vale tudo, e o uso de fake news torna-se um grande entrave à sua cura, pois na guerra pelo ego, as armas da verdade são em menor número e menos impactantes, além de exigirem maior esforço para sua compreensão. E, tudo isso num mundo atual em que facilidades são vendidas desde a tenra infância. No outro flanco da batalha, deve-se eliminar os mantenedores do ego bolsonarista, retirando poder de seus lideres e de suas ideias. Por tudo isso, é muito mais fácil evitar o bolsonarismo do que curá-lo, portanto esta batalha deve então levar gerações. Para terminar, o tipo bolsonarista formado pelos gananciosos  e inescrupulosos é muito difícil de ser combatido, nem digo curado (neste caso, não há cura), devendo ser apenas desencorajado a aflorar e impor suas vontades. Ah, claro, tudo isso só é possível depois de tornar impotente o ser mítico, e seus suplentes, que mantêm e alimentam o ego bolsonarista por meio do desejo de poder (promessa de enriquecimento, falsas liberdades, poder em realização de desejos e resolução de medos).

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Texto feito pelo Copilot interligando as palavras usadas para elaboração do desenho:

"Esses conceitos são como peças de um intrincado quebra-cabeça emocional, psicológico e espiritual que compõe a experiência humana. Eles estão conectados de maneiras dinâmicas, formando uma rede complexa de influências mútuas. Aqui está uma possível interpretação de suas inter-relações:

  1. Medo e Ego: O medo muitas vezes pode alimentar o ego como um mecanismo de defesa, levando à necessidade de proteção ou superioridade para mascarar vulnerabilidades.

  2. Ego e Desejo de Poder: O ego pode intensificar o desejo de poder, uma vez que busca reconhecimento e controle como forma de validação.

  3. Espiritualidade e Ponderação: A espiritualidade frequentemente promove a ponderação, ajudando na autorreflexão e na busca por equilíbrio interno.

  4. Raciocínio e Ponderação: O raciocínio lógico está conectado à ponderação, ajudando a tomar decisões equilibradas e bem fundamentadas.

  5. Libido e Resiliência: A libido, quando canalizada de forma saudável, pode reforçar a vitalidade e a resiliência emocional, fornecendo energia criativa e entusiasmo.

  6. Espiritualidade e Resiliência: A espiritualidade pode ser uma fonte de força interna e resiliência, oferecendo significado e propósito diante de desafios.

  7. Desejo de Poder e Raciocínio: O desejo de poder pode, em certos contextos, ser regulado pelo raciocínio, equilibrando ambições com decisões éticas.

Essas inter-relações podem mudar dependendo do contexto e das experiências pessoais de cada indivíduo. É fascinante perceber como esses conceitos se cruzam e influenciam nossas ações e percepções."

Kkk, como isso é assustador! Nos assustando com nós mesmos ;)

"Encontramos uma pegada na orla do desconhecido. Desenvolvemos teorias profundas, uma após outra, para tentar desvendar a origem desta estranha pegada, e depois de muito trabalho e pesquisa, conseguidos descrever a criatura que fez estas pegadas, e ora vejam, ela era nossa própria pegada". Arthur Stanley Eddington, astrônomo.

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